Como escolhi o andar do meu apartamento ainda na planta — e por que a varanda foi decisiva

Quando decidi comprar meu primeiro apartamento, uma das dúvidas mais difíceis foi: qual andar escolher? Parece simples, mas cada opção vem com prós e contras — e como o imóvel ainda estava na planta, eu teria que decidir sem ver pronto. Neste post, quero contar um pouco sobre esse processo de escolha, o que me fez optar por uma unidade com varanda no 13º andar.

Charles

5/8/20244 min read

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Comprar apartamento na planta: imaginação, análise e uma pitada de senso crítico

Vamos direto ao ponto. Poderíamos passar horas discutindo se é melhor comprar ou alugar um apartamento. Mas a verdade é que essa decisão envolve estilo de vida, momento financeiro, objetivos pessoais e muita matemática emocional.

Você provavelmente tem argumentos sólidos para ambos os lados — e eu também. Mas a boa notícia é que esse post não é sobre isso. Hoje o assunto é outro: como foi escolher um apartamento na planta, sem ver nada pronto, e tomar uma das decisões mais importantes da compra:
em qual andar morar?

Escolher na planta é diferente de tudo

Quando você compra na planta, não entra no imóvel, não sente o cheiro da madeira nova, nem escuta o barulho do vizinho. Você tem apenas:

  • Planta baixa

  • Maquete física ou digital

  • Renderizações super editadas

  • E, com sorte, a posição do sol marcada na fachada

Tive acesso a um apartamento decorado, que ajuda, mas influencia muito a percepção. Aquela bancada de ilha? Aquela cortina elegante? Aquilo não vem no pacote.

A única certeza que eu tinha desde o começo era: quero um apartamento com varanda. E definitivamente, não no primeiro andar. Sem preconceitos com quem gosta de garden, tá? Mas o clássico “caiu aí, vizinho?!” nunca foi pra mim.

  1. Falta de energia elétrica

    • Andares baixos: mais fáceis de acessar sem elevador;

    • Andares altos: cardio garantido se o elevador parar.

  2. Tempo de deslocamento diário

    • Em horários de pico, o elevador pode demorar mais nos andares altos.

    • Andares baixos garantem uma saída mais rápida, muito útil para quem está sempre com pressa.

  3. Risco de alagamentos (em térreos e subsolos)

    • Andares muito baixos podem ser mais vulneráveis a enchentes, principalmente em regiões com histórico de chuva forte ou desnível em relação a rua. 

  4. Entrada de insetos ou animais

    • Andares baixos são mais suscetíveis à entrada de pernilongos, baratas e até pequenos répteis.

    • Andares altos tendem a ser mais "seguros" nesse ponto. E eu ainda sou alérgico a picada de insetos.

  5. Facilidade para quem tem pets

    • Morar em um andar baixo facilita passeios com animais de estimação — sem esperar elevador o tempo todo.

  6. Acesso para entregas e prestadores de serviço

    • Receber compras grandes, móveis ou materiais de reforma pode ser mais prático em andares baixos.

    • Em andares altos, elevadores precisam estar disponíveis e em bom funcionamento. Já estou pensando no valor da hora de um guindaste.

  7. Segurança e privacidade visual

    • Andares baixos podem ter janelas voltadas para áreas comuns ou calçadas, exigindo mais cuidado com privacidade. Principalmente com os vizinhos fanboys de Samsung 100x de zoom.

    • Andares altos têm menos visibilidade externa e maior sensação de segurança.

  8. Sensação térmica

    • Em andares altos, a exposição ao sol e ao vento pode gerar variações maiores de temperatura.

    • Andares baixos são mais estáveis termicamente, mas podem ser mais abafados.

  9. Possibilidade de interferência sonora da cobertura (se estiver abaixo dela)

    • Quem mora no último andar pode ouvir barulhos da estrutura da laje ou da casa de máquinas, caso ela esteja próxima. E por vezes o salão de eventos será em cima da sua cabeça, avalie.

  10. Visão da vizinhança

  • Andares altos proporcionam vistas mais amplas — ótimo para quem valoriza isso.

  • Andares baixos podem ter vista para muros, áreas comuns ou estacionamentos.

A varanda virou o ponto-chave da decisão 🌿

Outro ponto importante na escolha foi a orientação solar do apartamento. Esse detalhe muitas vezes passa despercebido, mas faz toda a diferença no conforto térmico e na luminosidade dos ambientes — e certamente mereceria um tópico só para ele.

No meu caso, um dos grandes atrativos foi a varanda espaçosa, bem posicionada para receber o sol da tarde. Já consegui me imaginar ali: tomando uma garrafa inteira de vinho, cultivando algumas plantas de plástico, rolando o feed de redes sociais e até trabalhando em um dia tranquilo de home office.

Além disso, além disso o apartamento terá vista livre, um detalhe que pesou bastante na decisão final. Um Resumo prático para essa historia seria pensar da seguinte forma:

  • Prefira andares baixos se busca praticidade, mobilidade e acesso rápido.

  • Opte por andares altos se valoriza silêncio, vista, privacidade e ventilação.

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A varanda foi o fator decisivo

Um ponto que fez total diferença na escolha foi a orientação solar do apartamento. Esse detalhe muitas vezes é ignorado, mas impacta diretamente no conforto térmico e na iluminação natural dos ambientes.

No meu caso, escolhi uma varanda ampla, voltada para o sol da tarde. Consegui me imaginar ali tomando uma garrafa inteira de vinho (sozinho ou não), cuidando das minhas plantas de plástico (sem julgamentos), navegando pelo feed ou até trabalhando no home office com uma brisa boa entrando.

Além disso, a vista será livre — nada de encarar outra janela ou um muro. Isso teve peso na decisão.

Resumo prático: qual andar é melhor?

  •  Andares baixos: ideais se você busca mobilidade, praticidade e acesso rápido

  •  Andares altos: perfeitos se você valoriza silêncio, vista, ventilação e privacidade

No fim das contas, não existe um “andar ideal para todos” — existe aquele que se encaixa melhor na sua rotina, nas suas manias e no estilo de vida que você quer ter no seu novo lar.

E você? Está vivendo esse dilema também? Já passou por isso?
Me conta nos comentários qual seria o seu critério principal: andar, sol, vista, varanda, acessibilidade?